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Vera Cruz

17,50 

Baseado em factos históricos inéditos. Jogos, sombras e traições na época área dos Descobrimentos.

Este romance de João Morgado, autor já com vasta obra publicada, centra-se na vida desconhecida de Pedro Álvares Cabral e numa época tão gloriosa quanto distante.

Trata-se de um livro que facilmente ambienta o leitor no período áureo da nossa História e no qual depressa (re)descobrimos viagens acidentadas, jogos de sombras e traições, na Índia e no reino de Portugal, e sobretudo rivalidades e intrigas. E, claro, um Pedro Álvares Cabral intrépido e valente, mas por vezes também desiludido e arrependido.

CRÍTICAS DE IMPRENSA

«Quinhentas páginas em que a História e a aventura andam juntas.»
Diário de Notícias

«Parabéns ao autor pelo notável romance histórico.»
Miguel Real, Jornal de Letras

 

Trilogia dos Navegantes – A vida desconhecida de Pedro Álvares Cabral. A história de uma época gloriosa que esconde rivalidades, traições e intrigas. Quem era Cabral antes e depois de 1500? Uma laboriosa investigação que mereceu a Medalha do Mérito Literário da “Ordem Internacional de Cabral”

 

Descrição

Em momento de declínio da moda literária do romance histórico (…) o autor continua, com probidade, a visão de Alexandre Herculano, fundador do romance histórico em Portugal, sobre a confecção rigorosa deste género literário: verosimilhança ou similitude na história, no desenho das personagens e no enredo definidor da acção, e fidelidade aos documentos da época. Assim deve ser entendido o enquadramento estético de Vera Cruz, ao qual acresce (i) a imaginação portentosa de João Morgado, (ii) um léxico histórico prodigioso, fruto do convívio com os textos, e (iii) um domínio espantoso do detalhe histórico ao longo dos séculos XV e XVI, seja em Portugal (interior raiano e Lisboa), seja na Índia (Calecute e Cochim), seja no Norte de África (Ceuta e Tânger), três características que agradam sobremaneira ao exigente leitor de romances históricos. Com efeito, na fabulação do romance histórico de qualidade, não menos importantes são a verosimilhança e a fidelidade que a imaginação. Rapidamente o leitor se dá conta coexistirem as três em abundância no romance ora publicado, sem que nenhuma delas suplante as restantes. Dificilmente se pode pedir mais a um romance histórico, ainda por cima quando, acima de tudo, defende, como é o caso de Vera Cruz, teses hermenêuticas sobre o sentido da história de Portugal. Como explicita o autor na “Nota Final”, trata-se de uma “ficção controlada” (p. 506), concedendo aos factos rigorosamente comprovados a “emoção” própria da fabulação romanesca. Para além da descrição minuciosa da vida de Pedro Álvares Cabral (…) a descoberta de Vera Cruz, está fundada num estudo minucioso e rigoroso. Como dissemos, o autor defende duas teses históricas interpretativas da história portuguesa dos séculos XV e XVI. Em primeiro lugar, a descoberta intencional do Brasil pela armada de Pedro Álvares Cabral como contraponto à sede cobiçosa das especiarias da Índia pelo rei D. Manuel. Em segundo, a Ordem de Cristo teria intentado desviar o projecto do Rei Venturoso da conquista imperial da Índia, assente na riqueza das especiarias e na projecção imperial e narcisista do rei, deslocando-o para a evangelização dos índios do Brasil, designados no romance como “puros”. Em segundo lugar, a denegação de Vasco da Gama, personagem heroína dos Descobrimentos segundo a história corrente dos manuais de ensino. O descobridor do caminho marítimo para a Índia é considerado, em Vera Cruz, pouco mais do que um fidalgo arruaceiro e ambicioso cujo trato violento com o samorim de Calecute deitou a perder um entendimento pacífico definitivo entre o cristianismo e o hinduísmo. Parabéns ao autor pelo notável romance histórico.

Miguel Real, escritor, ensaísta, critico literário IN: Jornal de Letras

 

Leia excertos da obra no BLOG de João Morgado

Informação adicional

Autor

João Morgado

Edição

Clube do Autor, janeiro de 2020

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